segunda-feira, 13 de julho de 2009

Dom Domingos de Pinho Brandão

Domingos de Pinho Brandão (09.I.1920 - 22.VIII.1988) foi um professor universitário, historiador de arte, arqueólogo e bispo português. Domingos de Pinho Brandão nasceu a 9 Janeiro de 1920, na freguesia de Rossas, Arouca, na Casa do Outeiro, lugar do Outeiro, filho de Domingos de Pinho Brandão e de D. Luciana Joaquina Martins de Pinho Brandão. O pai de D. Domingos de Pinho Brandão comprou a Casa do Outeiro, em 1907, a Egas Moniz, prémio Nobel da Medicina. Era parente do autarca arouquense António de Almeida Brandão. Frequentou os Seminários do Porto e a Universidade Gregoriana, em Roma, onde se doutorou em Teologia, tendo sido ordenado presbítero, em S. João de Latrão, Roma, a 24 de Abril de 1943. Foi professor do Seminário de Vilar, no Liceu e em colégios, no Instituto de Serviço Social e na Faculdade de Letras do Porto. Foi Reitor do Seminário Maior do Porto. Trabalhou na Acção Católica, na Cúria Diocesana e nas comissões de Arte Sacra e Liturgia. Dedicou-se à Arqueologia e Museologia tendo sido fundador e organizador de vários museus, nomeadamente o Museu de Arqueologia e Arte Sacra do Seminário Maior do Porto e o Museu de Arqueologia da Faculdade de Letras. O Museu de Arqueologia e Arte Sacra foi fundado por D. Domingos de Pinho Brandão, tem sido mantido e renovado ao longo dos anos, permanecendo como um dos mais importantes Museus da Arte Sacra não apenas da região norte, mas de todo o país. Este museu reúne sobretudo esculturas desde o século XIV até à actualidade, bem como outros objectos artísticos, como algumas pinturas de relevante valor, objectos litúrgicos, paramentos e alfaias para a liturgia. Domingos de Pinho Brandão foi bispo auxiliar de Leiria, onde iniciou a organização do Museu Diocesano de Arte Sacra, e depois Director do Museu Regional de Arte Sacra de Arouca, co-director da Revista de Arqueologia "LVCERNA" e redactor da "MVSEV", revista de Arte. Mais tarde, foi Bispo auxiliar de Porto. Foi membro de várias agremiações literárias e científicas, entre elas a Academia Nacional de Belas Artes. Foi-lhe atribuído o nome de uma alameda no centro da vila de Arouca: a Alameda D. Domingos de Pinho Brandão, onde se encontra o seu busto, da autoria da escultora Irene Vilar, que foi oferecido, ao Município de Arouca, pela Fundação Engenheiro António de Almeida, inaugurado a 7 de Março de 1992, bem como o seu nome a uma rua da freguesia de Aldoar, na cidade do Porto. Faleceu no dia 22 de Agosto de 1988, no Porto, sendo sepultado no jazigo de familia, na freguesia de Rossas.
Fonte: Wikipédia

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