
Segundo as notas paroquiais do Padre Manuel Alvares, em 1758, as obrigações dos lugares que compõem esta freguesia de Cabreiros não eram dirigidas ao mesmo patrono. Assim, metade dos lugares de Tebilhão e Cabreiros pagavam o foro das suas terras à comenda de Rossas, ficando a restante parte destes lugares e ainda o foro correspondente a Rio de Frades e a Cando reservado ao mosteiro das religiosas da Vila de Arouca. O Dicionário Geográfico de 1747 e as Memórias Paroquiais de 1758 referem um hábito anual: na primeira Sexta-feira e Sábado do mês de Junho realizava-se uma procissão à serra da Mura, destinada a afugentar os roedores que por ali eram comuns -, onde se encontravam os párocos de Cabreiros e Candal. O mesmo dicionário permite ainda reconstituir a economia da época na freguesia: Refere "(…) os frutos, que produz, são regadas com água de poços, ou prezas. Criam-se nelas bois, vacas e gado miúdo".
Fonte: Site da Junta de Freguesia de Cabreiros
Sem comentários:
Enviar um comentário