sexta-feira, 1 de abril de 2011

António Teixeira Fernandes

António Teixeira Fernandes (Urrô, Arouca, 1939) é um professor universitário e importante sociólogo português: um dos pioneiros da introdução da Sociologia e do ensino académico da Sociologia em Portugal, sendo Doutorado em Sociologia pela Universidade Gregoriana (Roma). É natural de Arouca. É também padre da Igreja Católica Romana, ordenado a 5 de Agosto de 1962, sendo, na contemporaneidade, Juiz do Tribunal Eclesiástico da Diocese do Porto. António Teixeira Fernandes é considerado um dos mais importantes cientistas sociais portugueses, com uma obra publicada numerosa e de grande qualidade, quer pelo rigor científico quer pela precisão conceptual. É Professor Catedrático Jubilado da Universidade do Porto e Investigador Integrado do ISFLUP.[1] Foi o fundador, em 1985, já com uma longa experiência de Professor Catedrático, do curso de Sociologia da Faculdade de Letras da Universidade do Porto e mais tarde, em 1989, do Instituto de Sociologia, unindo num mesmo projecto docência e investigação. A tríade completa-se com a criação, em 1991, da revista Sociologia, porta aberta da instituição a toda a comunidade científica da sociologia portuguesa. Exerceu ainda as funções de Presidente do Conselho Científico da Faculdade de Letras, de 1987 a 1991 e de Delegado nacional, por nomeação governamental, no Comité para a Investigação Sócio-Económica Aplicada, em Bruxelas, de 1994 a 1997. Autor, até ao momento, de cerca de 26 livros e centenas de artigos, percorre, como poucos, os diferentes domínios da Sociologia, sem nunca perder a coerência do todo e a densidade da indagação sociológica. Ao mesmo tempo que revisita e divulga os clássicos fundadores, sistematiza, questiona e reformula os mais recentes paradigmas, sem se furtar às reflexões epistemológicas de longo fôlego ou às implicações metodológicas e técnicas. Temperada pela concisão das frases e o rigor conceptual, a sua escrita abre-se em espirais que, sucessivamente, operam um vaivém dialéctico entre a complexidade da análise e a complexidade do real, num esforço máximo de depuração em que o supérfluo perde sempre para o determinante. in Wikipédia

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