sábado, 18 de julho de 2009

Convento de Arouca

De fundação pré-românica (século X), o Convento recebeu Carta de Couto no século XII, momento que definiu o carácter de centralidade do cenóbio na vida política e administrativa da região de Arouca. A sua importância revigorou-se com o padroado de D. Mafalda, filha de Sancho I e efémera rainha de Castela. Materialmente, foram muitas as dádivas do seu erário que transitaram para o domínio do convento e terá sido por sua vontade que a comunidade monástica adoptou a regra de São Bernardo, já no século XIII, sendo como convento cisterciense da ala feminina que se registaram os principais passos da sua história. A casa viveu períodos de grande desafogo económico que, de algum modo, se reflectiram na procura de peças artísticas de grande qualidade, boa parte das quais ainda se mantêm.
Na época moderna o conjunto foi reconstruído e ampliado, desde o final do século XVII aos últimos anos do século XVIII, contando-se Diogo Teixeira, Carlos Gimac e Miguel Francisco da Silva entre os artistas que trabalharam nesta fase. Em 1886, com a morte da última freira, o Mosteiro foi extinto e todos os seus bens transitaram para a Fazenda Pública. Abre-se, então, uma era de utilizações diversas para este amplo conjunto edificado, mantendo-se, contudo, o espólio artístico, recolhido no Museu de Arte Sacra, entretanto, aí instalado. Fonte: PAF/IPPAR.

Classificado Monumento Nacional, pelo Decreto 16-06-1910, DG 136, de 23-06-1910 ZEP, DG (II Série), n.º 164, de 15-06-1960.
Situa-se no Largo de Santa Mafalda, na vila de Arouca

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